A solidão rasga as cortinas,
Entorna os vinhos, quebra os tonéis,
Vem pelas escadarias,
Anjos nus em ventanias,
Lava os anéis de todas promessas,
A solidão não tem pressa.
Sangra a poesia,
e os homens ficam assim,
turvos, curvos, mudos...
E as ruas ficam assim,
Cobertos pelo pó de tempo,
Amanhecendo esquecimentos,
Que nunca tem fim.
Sunday, May 20, 2007
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1 comment:
Querido amigo,
Gostei muito do poema.
Vou colocar lá NA DANÇA DAS PALAVRAS. Posso???
Grande abraço !!!
Com carinho,
Leonor
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